Da Tribuna do Plenário Cosme
de Farias, na Sessão Ordinária desta segunda-feira (8), a vereadora Fabíola
Mansur (PSB) parabenizou a decisão da cantora Daniela Mercury de assumir o
relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, semana passada, tornando-o público
através das redes sociais, em um momento político de enfretamento à homofobia
no Brasil.
Defensora dos direitos humanos e das causas LGBT, Fabíola considerou que a postura da artista fortalece a luta pelas liberdades individuais e direitos humanos no país. Ela analisa que a homofobia "se apresenta de uma forma visceral como uma grande ameaça às liberdades individuais em nossa sociedade".
Defensora dos direitos humanos e das causas LGBT, Fabíola considerou que a postura da artista fortalece a luta pelas liberdades individuais e direitos humanos no país. Ela analisa que a homofobia "se apresenta de uma forma visceral como uma grande ameaça às liberdades individuais em nossa sociedade".
A socialista registrou que a
atitude de Daniela Mercury contribui também para promoção da diversidade
“e para que a gente entenda que há outras famílias nos nossos tempos”.
Protesto na Internet -
Com os dizeres “Sou Fabíola Mansur. Estou vereadora. Sou mulher.
Sou contra qualquer forma de preconceito. E Feliciano não me representa”, a
vereadora do PSB divulgou uma imagem semana passada, compartilhada mais de 240
vezes na internet, em protesto aos comentários racistas e homofóbicos do
deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Ele assumiu, recentemente, à presidência da
Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados em Brasília.
Fabíola Mansur reforçou que
os protestos, que têm tomado conta de todo o Brasil, não é contra os
evangélicos. “O protesto é uma forma de registrar nossa manifestação contra
suas declarações”, enfatiza a vereadora socialista, ao lembrar que a
ministra Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,
Luiza Bairros, também registrou moção de repúdio ao deputado paulista por suas
condutas e declarações homofóbicas e racistas.
Dados computados pelo Grupo
Gay da Bahia apontam que em 2012 foram registrados 338 assassinatos de gays,
lésbicas e travestis no Brasil. A Bahia, que aparece em terceiro lugar no
ranking da violência contra comunidade LGBT, registrou 29 mortes no segmento.
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