Defensora
do voto aberto antes mesmo de ser eleita vereadora de Salvador, Fabíola Mansur,
agora na condição de líder do PSB na Câmara de Vereadores, voltou a defender a
necessidade de transparência na Casa com uma campanha, já amplamente
compartilhada nas redes sociais ontem, em apoio ao voto aberto. “Nós
criamos uma campanha com o apoio de toda bancada de oposição, também com
adesivos, para que todos os vereadores possam se engajar”, acrescenta.
Fabíola reforçou a importância do cidadão conhecer como vota
e atua seu representante e defendeu a aprovação em caráter de urgência-urgentíssima
do projeto de Lei do vereador e presidente da Câmara, Paulo Câmara (PSDB), que
extingue o voto secreto para votação das contas do prefeito. Ela promete
fazer corpo-a-corpo entre os colegas para pôr fim a um ato que põe em xeque a
credibilidade do parlamento e não favorece a transparência do legislativo
soteropolitano ante os anseios da sociedade.
“Queremos agilizar o voto aberto. É muito importante que a gente
comece logo a praticá-lo aprovando em caráter de urgência-urgentíssima a emenda
a Lei Orgânica do Município (LOM) apresentada pelo vereador Paulo Câmara”,
destaca.
Através de uma emenda a LOM, Fabíola também quer ampliar as
situações em que será permitido o voto aberto, inclusive no julgamento de
prefeito e vereadores. “Desta maneira vai ficar clara a posição dos vereadores,
como nós votamos. Nós vamos estimular a transparência da Câmara, e é isso que o
cidadão quer. É isso que nós queremos. Voto aberto já”, enfatiza a
vereadora pessebista, que vai discutir a proposta com o presidente Paulo Câmara
e com os vereadores no Colégio de Líderes.
A socialista, que votou com o parecer do Tribunal de Contas do
Municípios pela rejeição das contas de João Henrique relativas ao exercício de
2010, defende a análise imediata do parecer do órgão que recomenda a reprovação
das finanças de 2011 da gestão do acailde. “É importante que já possamos ter o
voto aberto na votação deste parecer do TCM, que recomenda, igualmente, a
rejeição das finanças”, afirma ao pontuar que seguirá a recomendação do
órgão. “É preciso votar de forma consciente, transparente e com coragem”,
conclui Fabíola Mansur.
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