quarta-feira, 24 de abril de 2013

Com apoio dos internautas, Fabíola Mansur lança campanha pelo “voto aberto já” na Câmara


Defensora do voto aberto antes mesmo de ser eleita vereadora de Salvador, Fabíola Mansur, agora na condição de líder do PSB na Câmara de Vereadores, voltou a defender a necessidade de transparência na Casa com uma campanha, já amplamente compartilhada nas redes sociais ontem, em apoio ao voto aberto.  “Nós criamos uma campanha com o apoio de toda bancada de oposição, também com adesivos, para que todos os vereadores possam se engajar”, acrescenta.

Fabíola reforçou a importância do cidadão conhecer como vota e atua seu representante e defendeu a aprovação em caráter de urgência-urgentíssima do projeto de Lei do vereador e presidente da Câmara, Paulo Câmara (PSDB), que extingue o voto secreto para votação das contas do prefeito.  Ela promete fazer corpo-a-corpo entre os colegas para pôr fim a um ato que põe em xeque a credibilidade do parlamento e não favorece a transparência do legislativo soteropolitano ante os anseios da sociedade.

“Queremos agilizar o voto aberto. É muito importante que a gente comece logo a praticá-lo aprovando em caráter de urgência-urgentíssima a emenda a Lei Orgânica do Município (LOM) apresentada pelo vereador Paulo Câmara”, destaca.

 Através de uma emenda a LOM, Fabíola também quer ampliar as situações em que será permitido o voto aberto, inclusive no julgamento de prefeito e vereadores. “Desta maneira vai ficar clara a posição dos vereadores, como nós votamos. Nós vamos estimular a transparência da Câmara, e é isso que o cidadão quer. É isso que nós queremos. Voto aberto já”, enfatiza a vereadora pessebista, que vai discutir a proposta com o presidente Paulo Câmara e com os vereadores no Colégio de Líderes.

A socialista, que votou com o parecer do Tribunal de Contas do Municípios pela rejeição das contas de João Henrique relativas ao exercício de 2010, defende a análise imediata do parecer do órgão que recomenda a reprovação das finanças de 2011 da gestão do acailde. “É importante que já possamos ter o voto aberto na votação deste parecer do TCM, que recomenda, igualmente, a rejeição das finanças”,  afirma ao pontuar que seguirá a recomendação do órgão. “É preciso votar de forma consciente, transparente e com coragem”, conclui Fabíola Mansur.

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