quinta-feira, 21 de março de 2013

Secretários debatem metrô de Salvador na Câmara de Vereadores, mas impasse permanece


Proposta do Estado é mais barata e eficiente, defende Rui Costa.
De licença médica, a vereadora Fabíola Mansur (PSB) foi representada por sua assessoria na audiência pública que discutiu o impasse em torno da concessão do metrô de Salvador pela Prefeitura para o Governo do Estado. O evento aconteceu durante a manhã desta quinta-feira (21) no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores e contou com a presença do secretário chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa, e do secretário de Urbanismo e Transporte do Município, José Carlos Aleluia.

Na Sessão Ordinária da última segunda-feira (18), a vereadora socialista sugeriu da Tribuna do Plenário que a Câmara Municipal participasse dos debates e tomasse conhecimento do impasse que trava o metrô da capital, a partir do encontro com os secretários acima citados. Leia matéria: clique aqui.

Na Audiência de hoje, que contou com a presença de vereadores e da população, o secretário Rui Costa afirmou que o Governo do Estado permanece disposto a assumir o sistema metroviário - com miniônibus gratuitos incluso para quem está a um raio de 5 km das estações do transporte sobre trilhos - e colocá-lo para funcionar, semelhante ao que ocorre no Rio de Janeiro.

De acordo com ele, o objetivo é chegar a um consenso para que a população de Salvador seja a beneficiada através da integração do sistema de transporte de massa (ônibus alimentando o metrô), com eficiência e tarifa única. Rui Costa apresentou, ainda, os Projetos Estruturantes de Mobilidade Urbana do Governo do Estado para Salvador. Eles somam um investimento de R$ 4,3 bilhões para nossa cidade e subsidiará uma parte da tarifa do metrô.

Da audiência, apesar do impasse por enquanto continuar, ficou claro a disposição das partes em chegar a um acordo. É o que deseja a população, o metrô nos trilhos, transporte de massa decente e eficiente, porque, como afirmou a vereadora Fabíola Mansur, “não é possível que um simples argumento de desequilíbrio para os empresários de ônibus, com um suposto aumento da passagem, coisa que a gente rechaça, seja um impeditivo para se implantar um sistema que é mais barato e eficiente para a população soteropolitana, e garante, com o sistema alimentador, tarifas mais baratas e subsidiadas pelo governo do estado para destravar o metrô e garantir a mobilidade urbana em Salvador”.

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