Integrante do programa estadual Pacto pela Vida,
o Plano Viver Sem Drogas completou um ano de implantação no dia 11 deste mês.
Coordenado pela Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de
Drogas e Apoio Familiar (Suprad), daSecretaria Estadual da Justiça, Cidadania e
Direitos Humanos (SJCDH), o conjunto de ações é subdividido em quatro eixos:
ampliação da Rede SUS, integração e qualificação dos dispositivos que lidam com
o uso abusivo de drogas, prevenção ao uso de drogas e sistema complementar,
como os convênios da SJCDH com comunidades terapêuticas. De responsabilidade
dos municípios, o atendimento aos casos de abuso de drogas depende da estrutura
oferecida por serviços como os do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e
Drogas (Caps-AD) e outros que compõem a rede de saúde mental. “Ao governo estadual cabe articular esses serviços
para que eles funcionem em rede, capacitar e orientar a política”, afirmou a
superintendente de prevenção e acolhimento aos usuários de drogas e apoio
familiar, Denise Tourinho.O papel do Plano Viver Sem Drogas é articular os
setores, como o judiciário e a segurança pública, com os sistemas de saúde e
assistência social. O objetivo é que essas áreas constituam uma rede preparada
para o enfrentamento das drogas no estado. “Há algum tempo, a questão das
drogas era tratada exclusivamente como questão de polícia. Hoje sabemos que a
questão das drogas tem um cunho social muito grande e também envolve a área de
saúde mental”, disse Denise.Caps-AD Gregório de Mattos tem localização
estratégica:Essa articulação é responsável por serviços como o Caps-AD
Gregório de Mattos, numa parceria entre os governos federal e estadual. A
unidade é uma das 17 do estado e funciona no antigo prédio da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Terreiro de Jesus,
Pelourinho. Para o coordenador-geral da unidade, Tarcísio Andrade, a localização
no Centro Histórico é estratégica, por se tratar de uma área de concentração de
usuários de drogas como o crack. “Há uma grande frequência de pessoas que vivem
nas ruas e temos ajudado essas pessoas a lidar com vivências, com deveres e a
usar os serviços de saúde, o que elas não costumam fazer”.Desde a inauguração,
em janeiro de 2012, o Caps-AD já atendeu a cerca de 800 pessoas. O suporte é
prestado tanto para usuários quanto para seus familiares. Além da demanda
espontânea de pessoas que procuram atendimento, profissionais de saúde fazem
visitas e abordagens em áreas adjacentes para identificar dependentes de
substâncias psicoativas e conscientizar sobre a importância do tratamento.
Fonte: Secom Bahia
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